Professoras de SC são alvo de operação contra pornografia envolvendo alunos
10/10/2025
(Foto: Reprodução) Delegada Eliane Chaves detalha operação que investiga professoras em SC
Uma operação contra pornografia de menores investiga duas professoras que atuavam na rede estadual de ensino em Santa Catarina. A Polícia Civil cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Araranguá, no Sul do estado. Ninguém foi preso.
A Secretaria da Educação de Santa Catarina disse em nota que as duas professoras não atuam mais na rede estadual de ensino (veja a íntegra abaixo).
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A investigação envolve as duas professoras e quatro alunos. De acordo com a delegada Eliane Chaves, o inquérito policial apura os crimes de produção, armazenamento e compartilhamento de vídeos, cenas de nudez e de pornografia envolvendo adolescentes.
"Com o recolhimento desse material para a perícia, nós veremos que tipo de crime foi praticado e iniciaremos a coleta de depoimentos de todas as pessoas envolvidas", disse a delegada.
Além desses crimes, o inquérito também vai apurar a entrega e fornecimento de bebida alcoólica para adolescentes e se houve omissão de autoridades em denunciar o que estava ocorrendo.
Todos os quatro alunos são maiores de 14 anos e, segundo a Polícia Civil, não há indícios de violência. Caso se confirme o crime, as penas somadas podem chegar a 18 anos de prisão.
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Vítima adolescente
Kemmido/Freepik
O que diz a Secretaria da Educação
Veja abaixo a nota completa da Secretaria de Estado da Educação:
A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Araranguá, informa que os psicólogos e assistentes sociais da equipe multiprofissional do Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (NEPRE) estão acompanhando a situação, prestando atendimento aos estudantes e familiares.
A SED repudia qualquer tipo de violência praticada dentro ou fora das escolas estaduais de Santa Catarina e está colaborando integralmente com as investigações Polícia Civil, para que os envolvidos sejam devidamente penalizados.
Cabe ressaltar que os profissionais envolvidos no caso não atuam mais na rede estadual de ensino.
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